Projeto Carbono


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ICMBio - Projeto reduz quase 207 mil toneladas de CO2 na atmosfera com reflorestamento no PNE

 

O Parque Nacional das Emas, unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes no Estado de Goiás, conta com um projeto pioneiro em seu entorno: o Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari, voltado para o reflorestamento de quase 600 hectares do entorno do parque.

Brasília (06/01/2011) – O Parque Nacional das Emas, unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes no Estado de Goiás, conta com um projeto pioneiro em seu entorno: o Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari, voltado para o reflorestamento de quase 600 hectares do entorno do parque.

O objetivo é diminuir em quase 207 mil toneladas a emissão de gás carbônico na atmosfera nos próximos 30 anos, além de garantir a conservação de espécies e assegurar sua viabilidade, possibilitando as trocas genéticas da fauna e flora no bioma Cerrado.

Formado por um mosaico de propriedades particulares no entorno do Parque Nacional das Emas (PNE) e de fragmentos inseridos no Parque Estadual das Nascentes do rio Taquari (PENT), o corredor está localizado no centro-oeste brasileiro e permeia os municípios de Mineiros, no estado do Goiás, Alcinópolis e Chapadão do Sul, no estado de Mato Grosso do Sul, e têm como bioma predominante o Cerrado.

O Cerrado é considerado a mais diversificada savana tropical do mundo. O número de espécies vegetais supera seis mil. A riqueza de espécies de peixes, aves, mamíferos, répteis, anfíbios e invertebrados é igualmente grande. Estima-se que nada menos do que 320 mil espécies ocorram no Cerrado.

Mesmo o Cerrado sendo um dos maiores biomas brasileiros, apresentar uma importante contribuição para a hidrografia brasileira e abrigar um número elevado de espécies endêmicas e em extinção, é um dos ambientes mais ameaçados do mundo, por sofrer forte pressão da agropecuária de larga escala.

O Projeto inclui duas comunidades quilombolas, três assentamentos rurais e uma comunidade terapêutica. Essas comunidades apresentam características distintas quanto à forma de organização social, política, meios de produção da economia local, conhecimento tradicional e práticas culturais, o que denota uma grande diversidade entre elas. O Projeto conta também com a participação efetiva de quatro produtores rurais, os quais residem na região há mais de 15 anos.

A combinação de recuperação de áreas degradadas, conservação e compromisso social nas comunidades envolvidas no projeto traz para a região a possibilidade do surgimento de um novo paradigma em termos de desenvolvimento e geração de renda, reduzindo o uso do fogo como ferramenta de manejo e possibilitando o aproveitamento dos produtos da biodiversidade como alternativa sustentável de geração de renda.

O projeto segue os critérios internacionais e utilizam os padrões Voluntary Carbon Standard (vocês), que garante que as compensações de carbono que empresas e consumidores compram sejam confiáveis e tenham verdadeiros benefícios ambientais; O Clima, Comunidade e Biodiversidade Alliance (CCBA), que traz orientações para que projetos dessa natureza apoiem o desenvolvimento sustentável e a conservação da biodiversidade.

Fonte: ICMBio